terça-feira, 12 de março de 2013

Em proposta, cabos e soldados pedem 27% de aumento e aguardam governador


Depois de uma primeira reunião sem acordo com o governador André Puccinelli (PMDB), os cabos e soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul apresentaram uma proposta formal ao poder público na tarde desta terça-feira (12). Os profissionais pleiteiam um aumento de 27% já neste ano.

Representados pela ACSPMBM/MS (Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar), os profissionais pedem um salário de R$ 2,8 mil inicial já neste ano – hoje ganham R$ 2,2 mil, um dos menores salários da classe no Brasil.

Os policiais e bombeiros militares também pleiteiam uma política salarial, com compromisso de novos reajustes nos próximos dois anos, com salários chegando a R$ 3,4 mil em 2014 e R$ 4 mil no ano seguinte.

“O que queremos é uma política salarial séria, chegando a, no mínimo, R$ 4 mil em 2014”, afirmou Edmar Soares da Silva, presidente da Associação. Segundo ele, a classe aguarda uma nova reunião com Puccinelli. “Pelo passado, está todo mundo temeroso com a posição dele, mas a gente tem que discutir”, completou Silva.

A ACS teve um primeiro encontro com Puccinelli no dia 1º de março, quando não houve acordo sobre a implantação de uma política salarial.

Outro ponto questionado pela Associação é em relação à Lei Complementar 053/1990, Estatuto da PM (Polícia Militar), na qual especifica que cabos e soldados da PM e BM, têm direito de receber a cada seis meses o fardamento, mas na prática, não é o que acontece.

Ainda de acordo com a ACS, farda, camiseta, coturno, boina, algema, coldre (suporte para guardar a arma), tonfa (cassetete de plástico), insígnias (bordados) e coletes à prova de balas são todos adquiridos pelos próprios policiais, por um alto custo.

Fonte: MidiaMax

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